Refletindo
sobre o tema “Construindo o amanhã”,
deparei-me com o seguinte questionamento: Devemos nos preocupar com o amanhã? A
Bíblia, em Mateus 6.34, nos diz: “Portanto,
não andeis ansiosos pelo dia amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo.
Basta a cada dia o seu próprio mal”. E eu acredito na Bíblia! Mas esse versículo se
refere à questão da ansiedade, a que devemos nos preocupar com os problemas a
cada dia, quando eles surgem e não por antecipação. Mas o amanhã depende das
opções que fazemos hoje. A depender dos posicionamentos, das ideias e valores que
defendermos, dos objetivos e atitudes que mantivermos hoje, teremos um amanhã
positivo ou não.
Estamos
vivendo momentos difíceis para a educação. A Rede Estadual em greve há mais de
setenta dias, Universidades e Escolas Técnicas Federais também em greve. Como
dizer que a educação é o caminho, se não há respeito? É... O momento é de desesperança,
de descrença. Então, o que faremos? Como construir um amanhã? Não podemos
desanimar. A educação é a saída, sim. A despeito de todas as dificuldades o
educador não desiste nunca. E assim construiremos dia após dia, bloco sobre
bloco, brincando com palavras e ideias um amanhã onde a educação seja uma
realidade, na qual professores e alunos construam uma aprendizagem que gere
seres pensantes, críticos e competentes.
Prossigamos,
pois, para o alvo! E um dos caminhos para alcançarmos essa educação de
qualidade está aqui. Unirmos “velhas” e novas mídias para a construção de um
bem comum – a aprendizagem. Para Marcuschi (2004), as escolas não podem passar
à margem das inovações tecnológicas, “sob pena de não estar situada na nova
realidade dos usos lingüísticos”, o que se reflete no letramento digital, papel
também atribuído à escola atual.
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